imagem de cientistas em uma roda de discussão sobre a vulvovaginite recorrente por Candida

Vulvovaginite Recorrente por Candida: O Que Os Cientistas Dizem

Você já ouviu falar em vulvovaginite recorrente por Candida? Se você é uma mulher e já teve coceira, corrimento branco e ardência na região íntima, provavelmente está familiarizada com essa condição. Mas o que exatamente é a vulvovaginite recorrente por Candida e quais são as suas causas?

Neste artigo, vamos abordar detalhadamente essa infecção com base em pesquisas científicas recentes. Exploraremos os sinais e sintomas, destacando não apenas os mais conhecidos, mas também aqueles menos mencionados, para que você possa identificá-los adequadamente.

Além disso, vamos discutir as principais causas da vulvovaginite recorrente por Candida com base em pesquisas científicas e estudar sua relação intrincada com fatores genéticos, ambientais e de risco.

Principais conclusões do artigo:

  • Os sintomas mais comuns da vulvovaginite recorrente por Candida são coceira, corrimento branco e ardência na região íntima.
  • Existem diversas causas para essa condição, incluindo fatores genéticos, ambientais e de risco.
  • Tratamentos convencionais como antifúngicos orais e tópicos são frequentemente utilizados, mas também existem opções naturais respaldadas por evidências científicas.
  • Medidas de prevenção podem ajudar a reduzir as chances de recorrência da candidíase e vulvovaginite.
  • Novos métodos de diagnóstico, como exames e tecnologias, estão em desenvolvimento para facilitar a identificação precisa dessa condição.
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Autora: Juliana Santana
Nutricionista, pesquisadora, amante da natureza e
idealizadora do Candidíase Tratamento e Cura

tratamento da candidiase
tratamento para candidiase

Vulvovaginite Recorrente por Candida: Desvendando os Sintomas e Causas

A vulvovaginite recorrente por Candida ou candidíase vulvovaginal recorrente (CVVR) é uma candidíase vulvovaginal que afeta milhões de mulheres em todo o mundo, causando frustração e desconforto recorrentes. Caracterizada por infecções fúngicas persistentes na região genital, principalmente pelo fungo Candida albicans, a CVVR pode ser um verdadeiro pesadelo para quem a enfrenta.

imagemd as leveduras da Candida albicans vistas por microscópio

Sintomas: Reconhecendo os Sinais do Desequilíbrio

Os sintomas da candidíase feminina podem variar de mulher para mulher, mas existem alguns sinais comuns que podem servir como alerta:

  • Corrimento branco e espesso: O corrimento da candidíase é um dos principais indicativos da CVVR. Imagine um corrimento vaginal semelhante ao leite coalhado.
  • Coceira intensa: A coceira vaginal pode ser tão intensa que interfere nas atividades diárias, chegando a ser quase insuportável.
  • Ardência: A micção e a relação sexual podem se tornar dolorosas e desconfortáveis devido à irritação causada pela infecção.
  • Outros sinais: Além disso, vermelhidão, inchaço, rachaduras na pele e dor durante a relação sexual também podem ser indicativos da CVVR.

Causas: Desvendando as Origens do Problema

Entender as causas da CVVR é fundamental para combatê-la de forma eficaz. Existem diversos fatores que podem estar envolvidos:

  • Genética: Algumas mulheres possuem hipersensibilidade à fungos por predisposição genética para a CVVR, com variantes genéticas que tornam a vagina mais suscetível a infecções.
  • Ambiente: Existe uma relação entre Lactobacillus SP e Candida SP para a saúde vaginal. Diante o uso de antibióticos de amplo espectro, por exemplo, pode-se eliminar as bactérias “boas” da vagina, criando um ambiente propício para a proliferação da Candida albicans.
  • Amadurecimento dos Fungos: É possível que surjam fungos maduros por ciclo repetitivo de infecção, seja por tratamentos incompletos e mal-feitos ou pela má aceitação do corpo aos medicamentos, o que tende a tornar a colônia dos fungos mais resilientes ao passar do tempo.
  • Fatores de risco: Roupas apertadas e úmidas, higiene inadequada da região genital, diabetes descontrolado, gravidez, uso de contraceptivos hormonais, estresse e um sistema imunológico fragilizado são fatores que podem aumentar as chances de desenvolver CVVR.

Compreender a CVVR e seus sintomas é o primeiro passo para restabelecer o equilíbrio e retomar o controle da sua saúde íntima. Lembre-se, é sempre importante procurar a orientação de um profissional de saúde ao enfrentar qualquer problema de saúde.

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Candidíase Vulvovaginal Recorrente: Combatendo a Infecção com Diversas Armas

A candidíase vulvovaginal recorrente é uma condição que afeta milhões de mulheres em todo o mundo, causando frustração e desconforto recorrentes. Felizmente, existem diversas opções de tratamento disponíveis, tanto convencionais quanto alternativas, que podem ajudar no alívio dos sintomas e na prevenção de recorrências.

Tratamentos Convencionais: Eficácia com Possibilidade de Efeitos Colaterais

Os tratamentos convencionais geralmente envolvem o uso de antifúngicos orais e tópicos. Esses medicamentos são eficazes na eliminação do fungo responsável pela infecção, mas também podem apresentar efeitos colaterais.

O estudo “Tratamento Tópico da Candidíase Vulvovaginal Recorrente: Um Consenso de Especialistas” oferece um guia especializado sobre o manejo dessa infecção comum, ajudando a preencher lacunas nas diretrizes existentes.

O artigo destaca várias opções terapêuticas, incluindo clotrimazol, miconazol, terconazol e ácido bórico intravaginal, com base nas recomendações dos especialistas. A frequência e o tipo de aplicação variam, mas a manutenção tópica é sugerida uma a três vezes por semana, com dose reduzida dependendo da recorrência.

É importante lembrar que cada pessoa pode reagir de forma diferente aos medicamentos e que, em alguns casos, podem ocorrer efeitos colaterais como irritação, coceira e ardência.

Tratamentos Alternativos: Opções Complementares

imagem de uma mulher segurando uma caixa de remédios naturais para vulvovaginite por Candida

Além dos tratamentos convencionais, existem também opções alternativas que podem auxiliar no combate à CVVR. É importante ressaltar que, embora esses tratamentos possam ser benéficos, sempre é recomendável consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de tratamento:

  • Suplementos de Vitamina C: A vitamina C tem propriedades imunomoduladoras e pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico, tornando o corpo mais resistente a infecções.
  • Extrato de Alho: O alho tem propriedades antifúngicas e pode ser usado como um tratamento alternativo para a CVVR. No entanto, é importante usar com cautela, pois o alho pode causar irritação em algumas pessoas.
  • Óleo de Melaleuca: Também conhecido como óleo de tea tree, tem propriedades antifúngicas e pode ser aplicado topicamente para aliviar os sintomas da CVVR.
  • Dieta Balanceada: Uma dieta rica em frutas, vegetais, proteínas magras e grãos integrais, ajudando a fortalecer o sistema imunológico e prevenir recorrências da CVVR.
  • Hamamélis: O hamamélis possui propriedades adstringentes e calmantes, podendo ser utilizado em compressas frias para aliviar a coceira e a irritação. É importante diluir o hamamélis antes de usar e não aplicá-lo diretamente na área afetada.

Lembre-se, a chave para o tratamento eficaz da CVVR é a combinação de tratamentos médicos apropriados, mudanças no estilo de vida e cuidados pessoais adequados. Sempre consulte um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento.

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Desvendando a Candidíase Vulvovaginal Recorrente: O Que Dizem Os Especialistas

um vidro com amostras de fungos Candida para serem analisados em laboratório por especialistas

A candidíase vulvovaginal recorrente (RVVC) pode ser um verdadeiro desafio para as mulheres, impactando negativamente sua qualidade de vida e gerando altos custos médicos. Mas não se desespere! Graças a pesquisas meticulosas e à expertise de especialistas, estamos mais próximos de compreender e combater essa condição complexa.

1. Tratamento da RVVC: Mais que Antifúngicos

O estudo “Tratamento da candidose vulvovaginal recorrente: revisão narrativa da literatura e opinião do painel de especialistas europeus” vai além da simples administração de antifúngicos. Ele revela que o sucesso no tratamento da RVVC exige uma abordagem individualizada, considerando fatores de predisposição e a interação entre o corpo e os microrganismos.

2. Microbiota Vaginal: A Chave para a Saúde Íntima

O estudo “Vulvovaginite e vaginose recorrentes. Possibilidades de terapia eficaz” destaca a importância da microbiota vaginal saudável na prevenção de infecções. Um equilíbrio adequado da flora vaginal, com pH entre 3,8 e 4,5, é crucial para evitar o crescimento excessivo de fungos como Candida albicans, causador da candidíase vulvovaginal.

3. Além da Candida: Desvendando as Causas da Vulvovaginite Recorrente

O estudo “Aspectos modernos da candidíase vulvovaginal recorrente (Revisão da literatura)” revela que nem sempre a Candida albicans é a culpada pela vulvovaginite recorrente. Os pesquisadores descobriram que um alto percentual de pacientes apresentava Candida albicans em culturas, mas também observaram uma considerável proporção de isolados de Candida glabrata resistentes a fluconazol e itraconazol. Isso ressalta a importância de uma abordagem microbiológica abrangente para o diagnóstico e tratamento eficaz da vulvovaginite recorrente.

Conclusão:

A jornada para compreender e combater a candidíase vulvovaginal recorrente ainda está em curso. No entanto, os estudos mencionados acima nos aproximam de um futuro onde essa condição debilitante possa ser controlada e as mulheres possam desfrutar de uma melhor qualidade de vida.

Prevenção da Vulvovaginite Recorrente por Candida

A vulvovaginite recorrente por Candida pode ser um verdadeiro pesadelo para as mulheres que a sofrem. Mas a boa notícia é que, com as medidas certas, você pode tomar as rédeas da situação e reduzir drasticamente o risco de novas infecções.

Fatores de Risco e Prevenção: Construindo um Escudo Contra a Candidíase

Diversos fatores aumentam a suscetibilidade à CVVR, como desequilíbrios na microbiota vaginal, antibióticos de amplo espectro, diabetes não controlado, sistema imunológico fragilizado e anticoncepcionais orais. Para se proteger, siga estas dicas:

  • Higiene Intima: Equilíbrio Essencial:
    • Lave a região genital externa com água morna e sabonete suave e sem perfume.
    • Evite duchas vaginais agressivas, que podem desequilibrar a microbiota vaginal.
  • Roupas Íntimas: Respiráveis e Confortáveis:
    • Opte por roupas íntimas de algodão, que permitem ventilação adequada.
    • Evite roupas apertadas e tecidos sintéticos, que retêm umidade e favorecem fungos.
  • Produtos Irritantes: Fora da Sua Rotina:
    • Diga adeus a desodorantes vaginais, duchas vaginais perfumadas e sabonetes irritantes.
    • Priorize produtos suaves e sem perfume para manter a região íntima saudável.
  • Açúcar: Moderação é a Chave:
    • A Candida adora açúcar, então reduza o consumo de doces e alimentos ricos em carboidratos refinados.
    • Opte por uma dieta equilibrada e rica em nutrientes para fortalecer seu corpo.
  • Estresse: Gerencie com Sabedoria:
    • O estresse crônico enfraquece o sistema imunológico, aumentando o risco de infecções.
    • Pratique exercícios físicos, meditação, ioga ou outras técnicas de relaxamento para controlar o estresse.
  • Tabagismo: Um Hábito a Evitar:
    • Fumar prejudica o sistema imunológico e aumenta o risco de infecções.
    • Parar de fumar é fundamental para sua saúde geral e pode ajudar a prevenir a CVVR.
  • Consulta Médica: Seu Guia Personalizado:
    • Cada corpo é único. Consulte um profissional de saúde para orientações individuais sobre prevenção da CVVR.
imagem de uma mulher com pernas cruzadas praticando yoga como prevenção da candidíase vulvovaginal de repetição

Dieta e Estilo de Vida: Fortalecendo-se de Dentro para Fora

O que você come e como vive são as formas mais claras de prevenção para candidíase vagina, podendo restaurar em pouco tempo sua saúde íntima. Aqui estão algumas dicas para turbinar seu sistema imunológico e reduzir o risco de infecções:

  • Probióticos: Reforço da Microbiota:
    • Consuma alimentos ricos em probióticos naturais, como iogurte, chucrute, kefir e kombucha.
    • Suplementos probióticos também podem ser úteis, mas consulte um profissional de saúde para orientação.
  • Alimentação Equilibrada: Nutrição para o Corpo e Mente:
    • Priorize alimentos frescos, como frutas, legumes, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis.
    • Evite alimentos ultraprocessados, ricos em açúcar e gorduras saturadas, que prejudicam a saúde geral.
  • Peso Saudável: Leveza para o Corpo e para a Prevenção:
    • Manter um peso saudável através de uma dieta equilibrada e exercícios físicos regulares pode ajudar a prevenir a CVVR.
  • Hidratação: Água para a Vida e para a Saúde Íntima:
    • Beba bastante água ao longo do dia para manter a saúde geral e a hidratação adequada da mucosa vaginal.
  • Álcool com Moderação: Evite Exageros:
    • O consumo excessivo de álcool pode afetar o sistema imunológico e aumentar o risco de infecções.
    • Modere o consumo ou evite-o completamente para proteger sua saúde.

Lembre-se:

  • A CVVR é uma condição comum e tratável.
  • Com as medidas preventivas certas, você pode reduzir drasticamente o risco de novas infecções.
  • Adotar um estilo de vida saudável e consultar um profissional de saúde são essenciais para o seu bem-estar.

Dicas Extras para Superar a Candidíase:

  • Sabonete Antifúngico: Limpeza com Benefício Extra: Considere utilizar um sabonete íntimo com propriedades antifúngicas durante o banho. É importante ressaltar que esses sabonetes devem ser usados de forma complementar ao tratamento principal e não como substituto. Converse com seu médico ou farmacêutico para encontrar o sabonete mais adequado para o seu caso.
  • Alimentos Antifúngicos: Temperando a Saúde: Embora a pesquisa científica sobre alimentos antifúngicos naturais ainda esteja em desenvolvimento, alguns estudos sugerem que certos alimentos podem ter propriedades antifúngicas potencialmente benéficas. Incluir estes alimentos na sua dieta como parte de uma alimentação equilibrada pode ser uma estratégia complementar
  • Sono de Qualidade: Importante para a Imunidade: Uma boa noite de sono é essencial para a saúde geral, incluindo o sistema imunológico. Priorize hábitos de sono saudáveis, como estabelecer horários regulares para dormir e acordar, criar um ambiente relaxante no quarto e evitar o uso de eletrônicos antes de dormir.
  • Atividades Prazerosas: Combata o Estresse com Diversão: Encontrar atividades que te proporcionem prazer e relaxamento pode ser uma ferramenta poderosa para combater o estresse e fortalecer o sistema imunológico. Praticar hobbies favoritos, ouvir música, estar em contato com a natureza, dançar, assistir filmes engraçados ou se conectar com pessoas queridas são algumas opções para te ajudar a lidar com o estresse de forma saudável.

Importante:

  • Sempre consulte um médico ou ginecologista antes de iniciar qualquer tratamento caseiro ou utilizar novos produtos na região íntima.
  • As dicas apresentadas são complementares e não substituem o tratamento médico convencional.

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Novos Métodos de Diagnóstico para Candidíase Vulvovaginal Recorrente

A vulvovaginite recorrente por Candida pode ser um verdadeiro enigma para as mulheres que a enfrentam. Sintomas persistentes, frustração e a sensação de estar sempre lutando contra o mesmo problema podem marcar o dia a dia de quem sofre dessa condição. Mas a boa notícia é que, com o avanço da tecnologia e o desenvolvimento de novos métodos de diagnóstico, a CVVR está cada vez mais perto de ser vencida.

Diagnóstico Tradicional: A Base do Conhecimento

Antes de mergulharmos no mundo dos novos métodos diagnósticos, é importante reconhecer a relevância do diagnóstico tradicional da CVVR. Através da avaliação dos sintomas, da realização de um exame físico e da análise laboratorial do corrimento vaginal, o médico obtém informações valiosas para iniciar o tratamento.

Exame Físico:

O médico observa a região genital, buscando sinais de inflamação, irritação e corrimento vaginal anormal.

Análise Laboratorial:

O corrimento vaginal é coletado e enviado para análise em laboratório. A cultura fúngica é o método tradicional mais utilizado, permitindo a identificação da Candida spp. e a avaliação da suscetibilidade aos antifúngicos.

Cultura Fúngica: A Identificação Clássica

A cultura fúngica continua sendo um método importante, permitindo o cultivo do fungo em laboratório e a sua identificação precisa. Através da cultura, é possível determinar a cepa específica da Candida spp., o que pode auxiliar na escolha do tratamento mais eficaz.

Testes Laboratoriais Avançados: Abrindo Novas Portas para o Diagnóstico Preciso

imagem de um médico infectologista sendo entrevistado

A ciência não para de evoluir, e com ela, os métodos de diagnóstico da CVVR também se aperfeiçoam. Novos testes laboratoriais complementam o diagnóstico tradicional, oferecendo maior precisão e informações mais detalhadas sobre a infecção.

Teste de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR): A Detecção Molecular

O artigo “Aspectos modernos da candidíase vulvovaginal recorrente (Revisão da literatura)” oferece uma análise abrangente da RVVC, incluindo prevalência, sintomas, diagnóstico, fatores de risco e tratamento. O estudo destaca a importância da microbiota vaginal, dos mecanismos imunorregulatórios e dos métodos diagnósticos modernos como a PCR em tempo real para o manejo eficaz da RVVC.

O PCR é uma técnica molecular que detecta o DNA da Candida spp. no corrimento vaginal. Sua alta sensibilidade e especificidade permitem identificar a presença do fungo mesmo em baixas concentrações, aumentando a precisão do diagnóstico. Além disso, o PCR pode diferenciar diferentes espécies de Candida, o que é crucial para a escolha do tratamento mais adequado.

Testes de Susceptibilidade Antifúngica: Desvendando a Resistência

Esses testes são essenciais para determinar quais antifúngicos são mais eficazes no combate à Candida spp. presente na paciente. Através da análise da sensibilidade do fungo aos diferentes medicamentos, o médico pode escolher o tratamento ideal, reduzindo o risco de falhas terapêuticas e resistência aos antifúngicos.

Outros Testes Laboratoriais em Ascensão:

  • Teste de Biofilm: A Candida spp. pode formar biofilmes, estruturas complexas que dificultam o tratamento. Esse teste avalia a presença de biofilmes, fornecendo informações importantes para a escolha da terapia adequada.
  • Teste de Glicose: Níveis elevados de glicose na vagina podem favorecer o crescimento da Candida spp. Esse teste mede a concentração de glicose na vagina, ajudando a identificar um possível fator de risco para a CVVR.

Benefícios dos Novos Métodos Diagnósticos:

  • Maior Precisão: Diagnóstico mais preciso da Candida spp. e identificação da cepa específica.
  • Tratamento Personalizado: Escolha do tratamento mais eficaz com base na suscetibilidade do fungo aos antifúngicos.
  • Redução de Falhas Terapêuticas: Menor risco de falhas no tratamento e desenvolvimento de resistência aos antifúngicos.
  • Melhor Qualidade de Vida: Alívio dos sintomas da CVVR de forma mais rápida e eficaz.

Lembre-se:

  • Consulte um médico ou ginecologista para obter um diagnóstico preciso da CVVR.
  • Os novos métodos diagnósticos complementam o diagnóstico tradicional, oferecendo informações mais detalhadas para um tratamento individualizado e eficaz.
  • Com o diagnóstico preciso e o tratamento adequado, você pode controlar a CVVR e conquistar uma vida plena e saudável.

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Conclusão

Após analisarmos os sintomas, causas, tratamentos e medidas de prevenção para a vulvovaginite recorrente por Candida com base em pesquisas científicas, fica evidente a importância de compreender essa condição de forma abrangente.

A candidíase vulvovaginal recorrente pode causar sintomas desconfortáveis, como corrimento branco, coceira e ardência vaginal. É fundamental reconhecer esses sinais e buscar ajuda profissional para um diagnóstico adequado. Ao persistir os sintomas, é necessário investigar as causas subjacentes por meio de exames e consultas médicas especializadas.

Estudos mostram que fatores genéticos e ambientais desempenham um papel crucial no desenvolvimento da vulvovaginite recorrente por Candida. Portanto, é essencial compreender esses fatores de risco e tomar medidas preventivas adequadas. Além disso, mudanças na dieta e no estilo de vida também podem desempenhar um papel importante na prevenção dessa condição.

Os tratamentos convencionais, como antifúngicos orais e tópicos, são eficazes no combate à candidíase vulvovaginal de repetição, mas podem apresentar alguns efeitos colaterais. Assim, é importante considerar também opções de tratamento natural, como terapias de probióticos e remédios caseiros à base de ervas, que podem ajudar a equilibrar a microbiota vaginal e fortalecer o sistema imunológico.

Além disso, os avanços tecnológicos na área de diagnóstico têm facilitado a identificação da candidíase vaginal de repetição. Novos métodos de diagnóstico, como exames de PCR e testes de pH vaginal, permitem uma detecção mais precisa e rápida da infecção.

À medida que você busca informações e soluções para a candidíase vulvovaginal recorrente, é importante lembrar que cada caso é único. Consulte sempre um profissional de saúde especializado para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento individualizado.

Espero que este artigo tenha proporcionado uma compreensão mais clara sobre a vulvovaginite recorrente por Candida e suas opções de tratamento. Se você tem mais perguntas ou gostaria de compartilhar sua experiência, deixe um comentário abaixo. Estamos aqui para ajudar!

Continue explorando nosso site para obter mais informações sobre tratamentos naturais, dietas adequadas e práticas de prevenção para a candidíase vulvovaginal recorrente. Seja proativa em cuidar da sua saúde íntima e aproveite uma vida livre de infecções fúngicas.

Juliana Santana

Perguntas Frequentes – (FAQ)

1. Quais são os sintomas da candidíase vulvovaginite recorrente?

Os sintomas mais comuns da candidíase vulvovaginite recorrente incluem corrimento branco e espesso, coceira intensa e ardência na região vaginal. Além disso, podem ocorrer vermelhidão, inchaço e dor durante as relações sexuais. É importante destacar que cada indivíduo pode apresentar sintomas variados.

2. Quais são as principais causas da candidíase vulvovaginite recorrente?

A candidíase vulvovaginite recorrente é causada pela interação de fatores genéticos, ambientais e de risco. Fatores genéticos podem predispor uma pessoa à infecção por candidíase, enquanto fatores ambientais, como uso de antibióticos e estresse, podem desequilibrar a flora vaginal. Fatores de risco, como diabetes e imunidade comprometida, também contribuem para a recorrência.

3. Quais são os tratamentos convencionais para a candidíase vulvovaginite recorrente?

Os tratamentos convencionais para a candidíase vulvovaginite recorrente incluem o uso de antifúngicos orais, como fluconazol, e antifúngicos tópicos, como cremes ou supositórios. É importante seguir as instruções médicas para uma adequada utilização dos antifúngicos. Efeitos colaterais podem incluir náuseas, dor de estômago e erupções cutâneas.

4. Existem tratamentos naturais para a candidíase vulvovaginite recorrente?

Sim, existem tratamentos naturais para a candidíase vulvovaginite recorrente, como o uso de probióticos, óleo de alho e iogurte vaginal. Estudos científicos têm demonstrado a eficácia desses tratamentos no combate à candidíase. No entanto, é importante consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento por conta própria.

5. Quais são as medidas de prevenção da candidíase vulvovaginite recorrente?

Alguns fatores de risco podem ser evitados para prevenir a candidíase vulvovaginite recorrente. Recomenda-se evitar o uso excessivo de antibióticos, utilizar roupas íntimas de algodão, evitar duchas vaginais e manter uma boa higiene íntima. Além disso, uma dieta balanceada e a redução do estresse podem ajudar a fortalecer o sistema imunológico e prevenir a recorrência da candidíase.

6. Existem métodos de diagnóstico mais recentes para a candidíase vulvovaginite recorrente?

Sim, existem novos métodos de diagnóstico para a candidíase vulvovaginite recorrente, como o teste PCR (reação em cadeia da polimerase), que detecta o DNA do fungo Candida spp. em amostras vaginais. Além disso, exames de cultura e exame direto também são utilizados no diagnóstico da candidíase.

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