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Candidíase Vaginal: 15 Coisas que Você Precisa Saber

A candidíase vaginal, conhecida como vulvovaginite por Candida, é uma infecção comum e muitas vezes incompreendida. Este artigo explora, em detalhes, os 15 fatos essenciais sobre essa condição que afeta a saúde das mulheres.

Desde suas causas, sintomas e tratamentos até dicas de prevenção, vamos desvendar todos os aspectos importantes da candidíase na genital feminina. É fundamental compreender como ela pode afetar a qualidade de vida das mulheres e quando é necessário procurar orientação médica. Portanto, continue a leitura para se tornar uma conhecedora dessa infecção e cuidar melhor da sua saúde íntima.

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Autora: Juliana Santana
Nutricionista, pesquisadora, amante da natureza e
idealizadora do Candidíase Tratamento e Cura

tratamento da candidiase
tratamento para candidiase

O Que É Candidíase Vaginal?

15 Fatos da Candidíase Vaginal Que Toda a Mulher Deve Conhecer

A candidíase vaginal, também conhecida como vulvovaginite por Candida, é uma infecção comum da mucosa genital. Ela é causada pelo crescimento excessivo dos fungos Candida, que normalmente residem na flora vaginal e desempenham um papel importante na proteção contra bactérias invasoras.

Esses fungos, quando expostos a um ambiente desequilibrado, podem se tornar agressivos e infecciosos. A candidíase vaginal é a segunda principal causa de vaginite, logo após infecções bacterianas. Ela merece atenção especial, especialmente em mulheres com imunidade comprometida e durante a gravidez, devido aos riscos para o bebê.

Em uma vagina saudável, as bactérias ajudam a manter o equilíbrio ideal, em uma relação entre Lactobacillus SP e Candida SP que impede o crescimento excessivo dos fungos. No entanto, qualquer perturbação nesse ambiente pode levar ao crescimento descontrolado da Candida.

Causas e Sintomas da Candidíase Vaginal

Diversos fatores podem desencadear a candidíase vaginal. Desiquilíbrios hormonais, uso de antibióticos, diabetes e até mesmo roupas íntimas inadequadas podem contribuir para o desenvolvimento dessa infecção. Compreender as causas é fundamental para a prevenção.

Os sintomas da candidíase feminina podem variar de leve a severo. Além da coceira e do corrimento, você pode sentir desconforto durante a relação sexual. Se suspeitar de candidíase, consulte um profissional de saúde para obter um diagnóstico adequado. O diagnóstico preciso é crucial para o tratamento eficaz.

Candidíase Vaginal e Saúde da Mulher

A candidíase vaginal pode ter um impacto significativo na qualidade de vida das mulheres. Se não for tratada adequadamente, pode levar a complicações. Existem diferentes tipos de candidíase, como candidíase oral e cutânea, cada uma com suas próprias características, mas a candidíase intestinal pode ser a motivadora de todas as outras. É essencial compreender essas diferenças para um tratamento eficaz.

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15 Fatos Cruciais Sobre a Candidíase Vaginal

Mulher pesquisando surpresa sobre a candidíase vaginal no computador

Aqui está uma lista esclarecedora de 15 fatos sobre a candidíase vaginal, uma condição que afeta muitas mulheres:

  1. Suscetibilidade Feminina: A mulher é muito mais suscetível a ter candidíase na vagina por motivos únicos do organismo feminino, como por exemplo: flutuação hormonal, gravidez, amamentação, ciclos menstruais e até mesmo emocionais da TPM.
  2. Comum entre as Mulheres: Estatisticamente 3 entre 4 mulheres terão a candidíase genital algum momento da vida. Ela ocorre em 75% das mulheres e muitas vezes a infecção desaparecem sem qualquer tratamento, bastando restabelecer o sistema imunológico.
  3. Desencadeadores Incomuns: Alergias comuns a camisinha, óleos perfumados e cremes vaginais podem provocar a proliferação da Candida. Assim a vagina produz sua secreções de autoproteção, mas de forma súbita pode ser substituída pelo corrimento da candidíase denunciando a infecção.
  4. Falta de Diagnóstico: Muitas mulheres com sintomas da candidíase na vagina não procuram médicos para fazer exames de rotina. Elas mal sabem que estão com diabetes, anemia, hepatite ou outras doenças que comumente promovem a Candida no organismo.
  5. Candidíase Recorrente: A candidíase vaginal é realmente comum, mas caso você sofra mais de 4 infecções por ano, está com a candidíase de repetição, um quadro que se repete entre 5% a 9% de todas as mulheres e tem crescido substancialmente em todo o mundo.
  6. Anticoncepcionais e Candidíase: Tomar anticoncepcionais e pílulas do dia seguinte aumentam consideravelmente as chances de surgir a candidíase. Pois elas manipulam os hormônios, alteram a glicose na vagina e essas alterações químicas beneficiam as colônias do fungo.
  7. Variedade de Causadores: Entre 80% a 92% dos casos de vulvovaginite são causados pela Candida albicans e nos outros casos pela Candida não albicans, incluindo a C. Glabrata, C. Tropicalis, C. Krusei e C. Parapsilosis. Essas últimas são mais resistentes aos antifúngicos.
  8. Iogurte Vivo: O iogurte vivo é um tratamento caseiro eficaz para a candidíase vaginal, proporcionando alívio imediato quando aplicado no absorvente íntimo. O iogurte contém lactobacilos vivos que ajudam a restaurar o equilíbrio da flora vaginal e reduzir o crescimento excessivo de Candida albicans.
  9. Não é DST: A candidíase na mulher não é considerada uma doença sexualmente transmissível, embora o fungo possa ser transmitido durante o sexo. A Candida albicans é um fungo que ocorre naturalmente na vagina e pode crescer excessivamente em algumas condições.
  10. Lactobacillus e Candidíase: Os lactobacillus são os principais inimigos da Candida albicans na flora vaginal, mas o pH vaginal e o nível de oxigênio podem desequilibrar o ambiente. Os lactobacilos produzem ácido lático que ajuda a manter um pH vaginal saudável e inibe o crescimento de Candida albicans.
  11. pH Vaginal: Um pH vaginal acima de 4,5 é propício para a proliferação da Candida, o que pode ocorrer devido ao estresse ou má alimentação. O pH vaginal normal varia entre 3,8 e 4,5 e é influenciado por vários fatores, incluindo dieta, estresse e uso de antibióticos.
  12. Faixa Etária Comum: A vaginite é mais comum em mulheres entre 20 e 40 anos, embora também possa afetar crianças e mulheres mais velhas. A vulvovaginite é uma inflamação da vulva e vagina que pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções fúngicas.
  13. Origem Intestinal: A relação entre candidíase e o intestino é orgânica muitas vezes, e a infecção persistente pode se origina no intestino, tornando o tratamento difícil e prolongado. A Candida albicans pode se espalhar do intestino para outras partes do corpo, incluindo a vagina.
  14. Outras Áreas Afetadas: A candidíase pode afetar outras áreas, como a virilha, nádegas, anus e dobras da pele em pessoas com obesidade e diabetes. É comum ver candidíase cutânea e anal na area do períneo em pacientes com vulvovaginite. A Candida albicans pode crescer em qualquer regiões mucosas, úmidas, quentes e de fricção de roupas no corpo.
  15. Coceira Vaginal: A coceira vaginal é um sintoma comum de candidíase, mas também pode ser causada por bactérias ou protozoários. Outros sintomas incluem corrimento vaginal branco espesso semelhante a coalhada e dor durante a relação sexual.

Lembre-se, se você suspeitar de infecção por fungos na vagina, consulte um profissional de saúde para um diagnóstico da candidíase vaginal adequado e orientações de tratamento. Cuidar da saúde íntima é essencial para o bem-estar das mulheres.

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Infográfico – Fatos Sobre a Candidíase em Mulheres

infográfico com dados sobre a candidíase feminina

Tratamentos da Candidíase Vaginal

A boa notícia é que, na maioria dos casos, a candidíase vaginal é tratável de forma simples. No entanto, nos últimos anos, casos mais resistentes têm surgido, tornando o tratamento mais desafiador.

A infecção por Candida é conhecida por se aproveitar de diversas alterações no corpo das mulheres, como:

  • alterações hormonais
  • baixa imunidade
  • gravidez
  • doenças não tratadas
  • mudanças na alimentação.

Em um sistema imunológico saudável, o organismo pode controlar o crescimento dos fungos naturalmente, às vezes sem sintomas visíveis. Quando a infecção ocorre, até receitas caseiras e naturais podem resolver o problema com simplicidade.

Os tratamentos com medicamentos farmacêuticos também são eficazes. No entanto, questões genéticas podem tornar algumas mulheres mais suscetíveis ou intolerantes aos fungos, afetando a eficácia desses tratamentos.

Especialistas têm observado uma crescente resistência da Candida aos medicamentos sintéticos, possivelmente devido a mudanças modernas na alimentação e estresse.

Em resumo, a candidíase vaginal é tratável, mas a eficácia do tratamento pode variar de pessoa para pessoa. Encontrar o tratamento adequado é essencial para combater essa infecção.

Se você suspeitar de candidíase vaginal, consulte um profissional de saúde para orientações específicas para o seu caso. Não deixe que a candidíase se torne um incômodo duradouro quando soluções estão disponíveis.

Tratamento durante a Gravidez

Durante a gravidez, os níveis de estrogênio ficam mais elevados, favorecendo o crescimento de fungos. A candidíase na gravidez não prejudica o bebê, mas se o bebê nascer de parto normal e a mulher estiver com candidíase vaginal, o bebê poderá ser contaminado e apresentar os sintomas nos seus primeiros dias de vida.

Nesse quadro de monilíase infantil em bebês, a criança contaminada poderá apresentar placas esbranquiçadas dentro da boca, a candidíase oral, popularmente chamada de “sapinho na boca” e ao mamar ele poderá transmitir o fungo novamente para a mãe, que poderá desenvolver candidíase mamária, acabando por dificultar o processo de amamentação.

Durante a gravidez é essencial discutir opções de tratamento com seu médico, pois algumas medicações podem não ser seguras durante a gravidez. A prevenção e cuidados para evitar candidíase na gravidez é especialmente importante durante a gestação.

O tratamento para candidíase na gravidez geralmente é iniciado com o uso de creme vaginais ou pomadas antifúngicas receitadas pelo obstetra ou ginecologista. A candidíase que não gera sintomas também precisa ser tratada para evitar que a infecção não passe para o bebê durante o parto.

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Prevenção da Candidíase Vaginal

Aprender como prevenir a candidíase vaginal tem um papel crucial na saúde feminina. Aqui estão algumas dicas para evitar a candidíase vaginal:

  1. Mantenha uma higiene íntima adequada.
  2. Use roupas íntimas de algodão e evite roupas apertadas.
  3. Evite duchas vaginais, pois podem perturbar o equilíbrio da flora.
  4. Mantenha um controle adequado do diabetes, se aplicável.
  5. Considere o uso de probióticos para promover um ambiente vaginal saudável.

Para conhecer um conteúdo mais aprofundado sobre o tema, leia o artigo Profilaxia da Candidíase: 10 Dicas Naturais Para Evitar Fungos Genitais. Com ele você tem dicas exclusivas e uma visão completa para homens, mulheres e casais evitarem infecções genitais.

Conclusão

Em resumo, a candidíase vaginal é uma condição comum que pode afetar a saúde feminina. É importante reconhecer os sintomas, buscar diagnóstico e tratamento adequados e adotar medidas preventivas.

Aprofunde seus conhecimentos e continue consultando informações em nosso site pelos dos links que estão neste artigo, pois eles são importantes para você aprender a se defender e remediar.

Caso hajam dúvidas ou comentário, não hesite em compartilhá-los, isso pode ajudar muitas outras mulheres com infecções da candidíase vaginal. Cuide de si mesmo(a) e de sua saúde íntima. – Juliana Santana.

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