cepas da molínia vistas pelo microscópio

O Que é Monilíase: Causas, Tratamentos e Abordagem Holística

A monilíase, mais conhecida como candidíase, é uma infecção fúngica desagradável que afeta muitas mulheres e também pode ocorrer em bebês e crianças. Essa condição pode ser recorrente, durante anos e afetando significativamente a qualidade de vida e autoestima.

Neste artigo, vamos explorar em detalhes o que é a monilíase, os sintomas associados a diferentes áreas do corpo e os tratamentos convencionais e naturais disponíveis. Também discutiremos o diagnóstico preciso e abordaremos o papel da alimentação e cuidados holísticos no tratamento dessa infecção fúngica.

Prepare-se para obter informações valiosas que irão ajudá-la a enfrentar a molínia de forma eficaz e recuperar sua saúde e bem-estar.

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Autora: Juliana Santana
Nutricionista, pesquisadora, amante da natureza e
idealizadora do Candidíase Tratamento e Cura

tratamento da candidiase
tratamento para candidiase

O que é Monilíase?

A monilíase, também conhecida como candidíase, é uma infecção fúngica causada pelo fungo Candida, também conhecido pelo sinônimo Molínia. Esse tipo de fungo faz parte da flora microbiana natural do nosso corpo. No entanto, em certas situações, ele pode se proliferar de forma descontrolada, levando ao desenvolvimento da infecção.

A Candida sp (abreviação de Candida Species) é uma família de fungos que inclui diferentes espécies, como a Candida albicans, Candida glabrata, Candida tropicalis e Candida krusei. Cada uma dessas espécies pode causar a candidíase em diferentes partes do corpo.

A Candida pode afetar diversas regiões, como a boca (causando a candidíase oral ou o “sapinho”), a região genital (gerando a candidíase peniana ou vaginal), a pele, as unhas e até mesmo o sistema digestivo. Os sintomas podem variar de acordo com a região afetada, e algumas pessoas são mais sensíveis a esses tipos de fungos.

Isso significa que certo público é mais intolerantes a fungos, apresentando mais incômodos e dificuldades na cura. Enquanto outros, podem ser assintomáticos e tolerantes a eles, mesmo com colonias da Candida em alta no organismo.

É importante ressaltar que essa infecção por fungos pode afetar pessoas de diferentes idades e gêneros. Bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos estão suscetíveis a essa manifestação de microrganismos pelo corpo.

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Monilíase Oral e Esofágica

mulher mordendo limão

A candidíase oral é uma forma de monilíase que afeta a boca e pode, em casos mais graves, evoluir para a monilíase esofágica. Nesta seção, vamos explorar a candidíase na boca e no esôfago, fornecendo mais detalhes sobre os riscos, sintomas, profissionais adequados para consulta e procedimento médico para o tratamento.

Candidíase Oral (Sapinho)

A candidíase oral é uma infecção fúngica que afeta a boca, principalmente a mucosa bucal, língua, bochechas e gengivas. Essa condição é mais comum em bebês, crianças pequenas, idosos e pessoas com o sistema imunológico enfraquecido.

Além dos sintomas mais conhecidos, como manchas brancas ou amareladas na boca, existem outros sinais reveladores dessa infecção.

Alguns sintomas orais incluem:

  • Sensação de boca seca e pegajosa.
  • Alterações no paladar, como um gosto metálico ou alterado.
  • Dificuldade em engolir ou desconforto ao comer alimentos mais ácidos ou condimentados.
  • Sangramento leve quando as manchas brancas são raspadas ou esfregadas.
  • Desconforto ou dor ao colocar alimentos quentes ou ácidos na boca.
  • Sangramento leve ao escovar os dentes ou passar o dedo sobre as manchas brancas.

A candidíase oral pode ser diagnosticada por um profissional de saúde por meio de exame clínico. Em bebês e crianças pequenas, é essencial consultar um pediatra ou um dentista pediátrico. Para adultos, um dentista ou médico de família pode auxiliar no diagnóstico e tratamento adequados.

O tratamento para a candidíase oral geralmente envolve o uso de antifúngicos tópicos, como cremes ou enxaguantes bucais, ou antifúngicos orais em casos mais severos. Além disso, é importante adotar uma boa higiene bucal, incluindo escovação regular dos dentes e língua, evitar alimentos açucarados e manter a boca hidratada.

Monilíase Esofágica (Esofagite por Candida)

A candidíase esofágica, ou esofagite por Candida, é uma infecção fúngica que afeta o revestimento interno do esôfago. Embora seja menos comum do que a candidíase oral,  essa é uma condição causada principalmente pelo refluxo gastroesofágico (RGE) em pacientes com algum grau de imunodeficiência devido à quimioterapia, transplante de órgãos ou síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS)

Alguns sintomas no esôfago incluem:

  • Dor ao engolir alimentos, especialmente alimentos sólidos.
  • Sensação de aperto ou queimação no peito.
  • Perda de peso não intencional.
  • Sensação de obstrução ou aperto no peito.
  • Regurgitação de alimentos não digeridos.

É fundamental buscar a orientação de um médico gastroenterologista ou especialista em doenças infecciosas para o diagnóstico e tratamento adequados da monilíase esofágica. Os profissionais de saúde podem solicitar exames, como endoscopia, para avaliar a extensão da infecção no esôfago. O tratamento geralmente envolve o uso de antifúngicos orais por um período determinado e ajustes na dieta para aliviar os sintomas.

Lembre-se de que a candidíase oral e esofágica são condições tratáveis, e é importante buscar cuidados médicos para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento individualizado.

Monilíase Perineal e Genital

calcinhas estendidas no varal

A monilíase perineal e genital são formas comuns de infecção fúngica que afetam o períneo e os órgãos genitais. Nesta seção, vamos explorar essas condições em detalhes, incluindo as áreas do corpo mais afetadas, a predominância na região genital e informações essenciais sobre cada uma delas.

Monilíase Perineal

A candidíase no períneo é uma infecção que afeta a região que compreende a área entre o ânus, a virilha e os órgãos genitais. Mulheres e homens podem ser afetados pela monilíase no períneo, mas a incidência é maior em mulheres.

Fatores como umidade, calor e uso de roupas íntimas apertadas podem favorecer o desenvolvimento da infecção.

Os sintomas podem variar, mas geralmente incluem:

  • Coceira intensa no períneo.
  • Vermelhidão, sensibilidade e irritação na área afetada.
  • Desconforto ou dor pela fricção das roupas íntimas na virilha e áreas afetadas.

Se você suspeita de candidíase perineal, é importante buscar orientação médica, pois o diagnóstico é feito com base nos sintomas relatados e em exames clínicos. Além disso, é importante adotar medidas de higiene adequadas e evitar fatores desencadeantes, como roupas íntimas apertadas ou úmidas, para prevenir recorrências.

Monilíase Genital (Candidíase Vaginal)

A monilíase genital é uma infecção fúngica que afeta a região genital, tanto em mulheres quanto em homens. No entanto, as mulheres apresentam uma maior suscetibilidade, com a candidíase vaginal sendo a infecção mais comum por fungos no corpo humano.

É importante ressaltar que a infecção fúngica genital pode ser transmitida por contato sexual, portanto, é possível que parceiros sexuais masculinos também desenvolvam a infecção ao relacionarem-se com mulheres infectadas.

A principal causa dessa infecção é o crescimento excessivo do fungo Candida albicans na área genital. Principalmente por fatores como:

  • uso de antibióticos
  • alterações hormonais
  • sistema imunológico enfraquecido
  • falta de higiene adequada

Os sintomas da candidíase na vagina podem incluir:

  • Coceira intensa e irritação na região genital.
  • Vermelhidão e inchaço na área afetada.
  • Corrimento vaginal branco e espesso, semelhante a coalhada.
  • Desconforto ou dor durante as relações sexuais.

É importante adotar medidas de higiene adequadas, evitar o uso de produtos de higiene irritantes e manter uma boa saúde geral para prevenir recorrências.

Monilíase Infantil e em Bebês

criança com a língua de fora

A monilíase na idade pediátrica afetar tanto crianças quanto bebês, apresentando características e cuidados específicos para cada faixa etária. Vamos explorar os riscos, sintomas e diferenças no tratamento de fungos na infância e em bebês.

Monilíase Infantil

A monilíase infantil é mais comum em crianças e pré-adolescentes. Nessa faixa etária, a candidíase oral é um dos tipos mais frequentes da infecção. Esse é o chamado “sapinho na boca“, que provavelmente é a forma mais apropriada para explicar a molínia para as crianças.

Os principais fatores de risco para a infecção infantil incluem:

  • Imunidade enfraquecida devido a doenças crônicas, como diabetes ou HIV
  • Uso prolongado de antibióticos
  • Uso de corticosteroides orais
  • Uso de inaladores com esteroides para asma
  • Higiene oral inadequada

Os sintomas da infecção infantil podem variar, mas geralmente incluem:

  • Manchas brancas ou amareladas na boca, língua, gengivas e bochechas
  • Vermelhidão e inchaço na área afetada
  • Sensação de queimação ou dor ao comer ou engolir alimentos

É importante ressaltar que o tratamento da monilíase infantil requer uma abordagem diferenciada em relação aos adultos. Além disso, é essencial buscar a orientação de um profissional de saúde, como um pediatra, para um diagnóstico preciso e a indicação do tratamento mais adequado para a criança.

Monilíase em Bebês

A monilíase também pode ocorrer em bebês recém-nascidos, sendo mais comumente observada na forma de candidíase oral e perineal. A candidíase oral e a dermatite em região de fraudas é comum em bebês, principalmente quando nascidos de parto normal de mães com a candidíase vaginal.

Os principais fatores de risco incluem:

  • Uso de chupetas ou mamadeiras não esterilizadas
  • Uso de fraldas úmidas por longos períodos
  • Infecção transmitida da mãe durante o parto

Os sintomas em bebês podem incluir:

  • Manchas brancas na língua, bochechas e céu da boca
  • Irritação e vermelhidão na área da fralda
  • Inquietação e dificuldade de alimentação

Assim como na candidíase infantil, o tratamento em bebês requer cuidados específicos. É fundamental consultar um pediatra para obter orientações sobre os medicamentos adequados, a dosagem correta e os cuidados necessários para a higiene da região afetada.

É importante ressaltar que a monilíase em bebês e crianças pode ser desconfortável, mas geralmente é tratável. Seguir as recomendações médicas e buscar orientação profissional são passos essenciais para promover o alívio dos sintomas e a recuperação do bebê ou da criança.

Monilíase Intestinal

O intestino é o núcleo da microbiota humana, onde carregamos as mais numerosas colônias de fungos e bactérias do corpo. A candidíase intestinal é uma infecção fúngica que pode ocorrer nessa região, sendo considerada uma das infecções fúngicas mais comuns em todo o mundo.

O intestino é conhecido como o local de digestão e absorção dos alimentos, mas também aloja a maior coleção de células imunes do corpo. Essas células estão em atividade contínua, intensa e silenciosa, trabalhando para proteger o corpo contra agentes patogênicos.

A candidíase intestinal ocorre quando há um desequilíbrio na flora intestinal, que pode ser causado por diversos fatores, como uso de antibióticos, dieta inadequada, estresse e outros problemas de saúde. Esse desequilíbrio pode afetar o sistema imunológico, já que é no intestino que está a central das nossas defesas e produção de insumos responsável pelas funções de todo o nosso sistema e metabolismo.

Os sintomas de candidíase no intestino podem incluir:

  • Diarreia
  • Dor abdominal
  • Flatulência
  • Inchaço abdominal
  • Fadiga
  • Distúrbios do sono
  • Dores de cabeça
  • Alterações de humor
  • Dificuldade de concentração

No entanto, esses sintomas não são específicos da candidíase e podem ser causados por outras condições.

É importante destacar que uma abordagem holística para o tratamento da candidíase, incluindo uma alimentação balanceada, pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico e melhorar a saúde intestinal. Consultar um profissional de saúde especializado em nutrição pode ser uma excelente opção para obter orientações sobre a dieta adequada para candidíase e como ela pode potencializar o processo de cura.

Diagnóstico e Tratamentos Convencionais da Monilíase

médica examinando paciente com lupa

O diagnóstico da candidíase deve ser preciso para identificar corretamente o agente causador da infecção e garantir um tratamento adequado. Nesta seção, abordaremos a importância do diagnóstico da molínia e discutiremos os tratamentos convencionais disponíveis.

Principais Métodos de Diagnóstico

O diagnóstico envolve a identificação precisa da infecção fúngica e também o agente causador, considerando que a família molínia envolve inúmeras espécies de Candida não albicans, enquanto a Candida albicans apenas a principal delas. Existem diferentes métodos de diagnóstico disponíveis, dependendo da área do corpo afetada e das características individuais do paciente.

Aqui estão alguns dos métodos de diagnóstico da monilíase:

  1. Exame físico: O médico realiza um exame visual da área afetada para observar o aspecto da infecção
  2. Coleta de material para análise: O médico pode solicitar a coleta de uma pequena amostra de tecido ou fluido da região afetada para ser analisada em laboratório
  3. Testes de sangue: São realizados testes de sangue para confirmar o diagnóstico e verificar se o fungo se espalhou para outras áreas do corpo
  4. Testes de urina: Também podem ser solicitados testes de urina para auxiliar no diagnóstico da infecção
  5. Exame citológico e/ou histopatológico: Em casos mais graves, podem ser realizados esses exames de amostras de tecido, secreções respiratórias ou fluidos corporais
  6. Testes sorológicos: Testes sorológicos, como o teste de imunodifusão e o teste de fixação do complemento, podem ser utilizados para avaliar a presença de anticorpos
  7. Cultura do organismo: A cultura do fungo a partir de amostras biológicas, como sangue, urina, líquor, líquido articular e tecidos, pode ser realizada para identificar o fungo causador da infecção
  8. Exame microscópico: O exame microscópico de amostras biológicas pode ser realizado para observar a presença de fungos, o que tem valor diagnóstico
  9. Exame micológico direto: O diagnóstico da molínia também pode ser feito por meio do exame micológico direto, que envolve a observação direta dos fungos
  10. Cultura de Swab Bucal: Em casos mais complexos da molínia oral, o médico pode coletar uma amostra de saliva ou secreção da boca do paciente para realizar uma cultura de swab bucal.

É importante notar que o diagnóstico da monilíase só pode ser realizado por um profissional de saúde qualificado. Eles possuem o conhecimento necessário para avaliar os sintomas, realizar os exames corretos e estabelecer um diagnóstico preciso.

Os Tratamentos Convencionais

Existem diferentes opções de tratamento convencionais disponíveis para a monilíase, visando combater o fungo Candida e aliviar os sintomas. É importante lembrar que o tratamento pode variar dependendo da gravidade da infecção e da área afetada.

Aqui estão algumas opções de tratamento convencionais:

  1. Tratamento tópico: O tratamento convencional da candidíase geralmente envolve o uso de cremes, loções ou sprays antifúngicos aplicados diretamente na área afetada da pele, como clotrimazol, miconazol, terbinafina e amorolfina
  2. Tratamento oral: Em casos mais graves ou quando a infecção se espalha para outras partes do corpo, podem ser prescritos medicamentos antifúngicos via oral, como fluconazol, itraconazol ou voriconazol
  3. Tratamento combinado: Em algumas situações, um creme antifúngico pode ser combinado com um creme esteróide suave para tratar a infecção e reduzir a inflamação causada pela molínia
  4. Medidas de higiene: Além do uso de medicamentos, é importante adotar medidas de higiene adequadas, como manter a área afetada limpa e seca, evitar o uso de roupas apertadas e úmidas, e trocar regularmente roupas que vestem a área infectada
  5. Tratamento de infecções sistêmicas: Em casos de candidíase sistêmica, o tratamento geralmente é feito com medicamentos antifúngicos intravenosos, administrados diretamente na corrente sanguínea

É importante seguir as orientações médicas e completar todo o curso do tratamento prescrito, mesmo que os sintomas desapareçam antes. Além disso, para prevenir recorrências da monilíase, é essencial tratar quaisquer problemas subjacentes à saúde que possam contribuir para a infecção, como desequilíbrios hormonais ou deficiências imunológicas.

Lembre-se de que qualquer tratamento deve ser acompanhado por um profissional de saúde, que poderá oferecer orientações personalizadas com base no seu caso específico.

Tratamentos Naturais e Abordagem Holística para Monilíase

Além dos tratamentos convencionais, existem opções naturais e uma abordagem holística que podem auxiliar no combate à candidíase. Essas alternativas podem ser especialmente úteis para pessoas que experimentaram infecções recorrentes ou que buscam um caminho mais natural para se recuperar.

Nesta seção, vamos explorar os tratamentos naturais para monilíase e discutir a importância de uma abordagem holística para o combate dessa infecção.

Tratamentos Naturais Eficientes

Os tratamentos naturais podem ser uma alternativa eficaz para enfrentar a monilíase. Embora seja importante lembrar que a eficácia pode variar de pessoa para pessoa e que é sempre recomendado buscar orientação médica, especialmente em casos mais graves, os seguintes remédios caseiros e medidas naturais podem ajudar a aliviar os sintomas e auxiliar na recuperação:

  • Enxaguantes bucais: Alguns enxaguantes bucais naturais, como o óleo de coco ou o enxaguante bucal de bicarbonato de sódio, podem ajudar a reduzir a quantidade de fungos presentes na boca e aliviar os sintomas orais.
  • Óleos essenciais: Alguns óleos essenciais, como os de eucalipto, lavanda, canela, tomilho e melaleuca são capazes de agir como antisséptico, anti-inflamatório e antibacteriano ao serem aplicados na pele para a monilíase cutânea. Isso faz com que eles induzam danos às estruturas celulares de bactérias e fungos como da Cândida albicans.
  • Banhos de assento: Os banhos de assento para candidíase genital são medidas caseiras que proporcionam o alívio dos sintomas, como coceira, corrimento branco, ardência e dor. Alguns exemplos incluem banhos de assento com bicarbonato de sódio, vinagre de maçã, óleo essencial de melaleuca, chá de barbatimão, chá de camomila, tomilho e alecrim.
  • Mudanças na dieta: Certos alimentos podem ajudar a combater a infecção e fortalecer o sistema imunológico. Incluir alimentos probióticos, como iogurte natural e kefir, na dieta pode ajudar a equilibrar a flora intestinal e reduzir o crescimento excessivo de fungos. Além disso, evitar alimentos ricos em açúcar e carboidratos refinados pode ser benéfico, uma vez que o fungo Candida se alimenta desses açúcares.
  • Suplementos antifúngicos: Alguns suplementos além dos probióticos podem auxiliar no tratamento da monilíase, como ácido caprílico, pau d’arco, berberina e extrato de semente de uva possuem propriedades antifúngicas que podem auxiliar na redução do crescimento excessivo de fungos.

Abordagem Holística Para Recuperação Geral

Uma abordagem holística considera o indivíduo como um todo e busca tratar não apenas os sintomas, mas também as causas subjacentes da doença. Para o tratamento da monilíase, uma abordagem holística pode incluir os seguintes cuidados:

  • Estilo de vida saudável: Adotar um estilo de vida saudável é fundamental para fortalecer o sistema imunológico e prevenir infecções fúngicas recorrentes. Isso envolve a prática regular de exercícios físicos, o gerenciamento adequado do estresse e a garantia de um sono adequado e reparador.
  • Redução do estresse: O estresse crônico pode comprometer o sistema imunológico e aumentar o risco de infecções fúngicas. Portanto, é importante identificar e adotar técnicas de gerenciamento do estresse, como meditação, respiração profunda, ioga ou terapia.
  • Fortalecimento do sistema imunológico: Um sistema imunológico saudável é essencial para prevenir infecções fúngicas. Além de uma alimentação equilibrada, a inclusão de suplementos vitamínicos e minerais pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico.

Alimentação Durante o Tratamento da Candidíase

A alimentação desempenha um papel importante durante o tratamento da candidíase, especialmente em casos mais graves, como a monilíase esofágica ou em pacientes com condições imunossupressoras.

A dieta para candidíase envolve evitar alimentos que possam alimentar o fungo Candida albicans e incluir alimentos que ajudem a combater a infecção. É importante ressaltar que a dieta deve ser seguida sob a orientação de um nutricionista, nutrólogo ou médico especialista em nutrição.

Alguns pontos-chave sobre a alimentação durante o tratamento da candidíase incluem:

  • Redução do consumo de açúcar e carboidratos refinados: O fungo Candida albicans se alimenta de açúcar e carboidratos refinados. Portanto, é importante evitar alimentos ricos nesses ingredientes, como doces, refrigerantes, pães brancos e massas refinadas.
  • Consumir mais Probióticos: Alimentos probióticos, como iogurte natural, kefir e kombucha são ricos em bactérias que favorecem a saúde intestinal e melhoram o funcionamento do sistema imunológico, ajudando a diminuir o desenvolvimento de microrganismos patogênicos, prevenindo e controlando a candidíase.
  • Consumir Própolis: O própolis é fabricado pelas abelhas a partir da seiva das árvores e é considerado um ótimo remédio natural para combater a Candida albicans, já que é rico em flavonoides, que atuam aumentando o funcionamento do sistema imune e impedindo o desenvolvimento desse fungo no organismo.
  • Ervas naturais: Diversas ervas naturais podem ajudar a controlar o desenvolvimento da candidíase pela alimentação e diminuir a inflamação, já que podem apresentar atividade antimicrobiana e/ ou anti-inflamatória, como hortelã, camomila, orégano, tomilho, erva ursina, alecrim, gengibre, canela, anis, coentro, salsa, manjericão, alho e cebola.
  • Gorduras saudáveis: Os ácidos graxos essenciais presentes nos peixes gordurosos, como salmão, atum e cavala, e em outros alimentos como abacate, azeite de oliva, uva e sementes de chia, linhaça e abóbora reduzem a inflamação no organismo e aumentam a atividade do sistema imune.
  • Inclusão de alimentos antifúngicos: Alguns alimentos possuem propriedades antifúngicas e podem auxiliar no combate à candidíase. Exemplos incluem óleo de coco, azeite de oliva, gengibre, limão e vegetais crucíferos, como brócolis e couve-flor.

Lembre-se de que a busca por tratamentos naturais e a adoção de uma abordagem holística devem ser feitas em conjunto com a orientação de um profissional de saúde qualificado. Cada pessoa é única e pode responder de maneira diferente aos tratamentos, por isso é importante considerar os déficits alimentares, as necessidades individuais e buscar o apoio adequado durante o processo de tratamento.

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Perguntas Frequentes (FAQ)

Como pega monilíase?

A monilíase, ou candidíase, é uma infecção fúngica causada pelo fungo Candida albicans. Ela pode ser transmitida por contato direto com uma pessoa infectada, contato com objetos contaminados ou pelo desequilíbrio do organismo. Fatores como baixa imunidade, uso prolongado de antibióticos, diabetes e gravidez podem aumentar o risco de infecção.

Como eliminar de vez a candidíase?

Eliminar completamente a candidíase pode ser um desafio, mas é possível controlar a infecção e reduzir a recorrência. Alguns passos importantes incluem o uso adequado de medicamentos antifúngicos prescritos por um profissional de saúde, manter uma boa higiene pessoal, evitar roupas apertadas e úmidas, manter uma alimentação equilibrada e evitar o uso excessivo de produtos químicos irritantes na região afetada.

O que é monilíase esofágica leve?

A monilíase esofágica leve é uma forma de infecção fúngica que afeta o esôfago. É caracterizada por sintomas como dor ao engolir, sensação de queimação no peito e dificuldade de alimentação. O diagnóstico e tratamento adequados são essenciais para controlar a infecção e aliviar os sintomas.

O que pode causar monilíase?

A monilíase, ou candidíase, pode ser causada por diversos fatores. O principal agente causador é o fungo Candida albicans, que normalmente está presente no corpo, mas pode se proliferar excessivamente em certas condições. Alguns fatores de risco incluem baixa imunidade, uso prolongado de antibióticos, diabetes, gravidez, uso de corticosteroides, estresse e desequilíbrios hormonais.

Como pega candidíase no esôfago?

A candidíase no esôfago pode ocorrer quando o fungo Candida albicans se multiplica excessivamente nessa região. A infecção pode ser adquirida por meio da ingestão de alimentos ou líquidos contaminados com o fungo ou por disseminação a partir de outras áreas infectadas do corpo. Fatores como baixa imunidade, uso prolongado de antibióticos, quimioterapia e doenças como HIV/AIDS podem aumentar o risco de candidíase esofágica.

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